Existem diversos tratamentos e procedimentos estéticos para melhorar a pele do rosto e de outras partes do corpo. O peeling químico, por exemplo, é cada vez mais procurado para restaurar a vitalidade, reduzindo poros dilatados, manchas e muito mais.
A seguir, você descobre como é feito o peeling químico e para quais casos ele é indicado. Assim, você conhece mais uma forma de cuidar das paredes cutâneas e mantê-las saudáveis. Continue a leitura e fique por dentro do assunto!
O que é peeling químico?
Afinal, o que é peeling químico? Esse é um tratamento com ácido que renova as camadas superficiais cutâneas por meio de descamação. O principal objetivo do procedimento é a renovação celular. Ele pode ser feito no rosto, no pescoço, no colo, nas costas e até nas pernas, tornando a aplicação bastante ampla.
Existem três formas de como fazer peeling químico: superficial, médio ou profundo. O peeling superficial é o mais comum e procurado, pois é menos abrasivo. Ele age apenas na camada córnea da epiderme, que é externa e fica em contato com o ambiente, protegendo contra bactérias e toxinas.
O médio atua em níveis mais profundos, atingindo as camadas mais inferiores para uma renovação mais profunda. Já o profundo é o mais intenso, pois atinge quase a totalidade da epiderme até expor a derme, sendo um procedimento que deve ser realizado sob anestesia em centro cirúrgico.
Como ocorre o peeling?
Talvez você esteja se perguntando como funciona o peeling químico. Saiba que cada um acontece de uma maneira diferente. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, o procedimento consiste na aplicação de uma solução química que provoca a separação, a descamação e o surgimento de uma nova pele.
O peeling químico superficial e o médio utilizam os mesmos ácidos, como glicólico, retinoico, mandélico, lático e salicílico. Dependendo do tipo do ácido, da concentração e do tempo de ação, obtém-se um resultado com penetração mais superficial ou mais profunda.
Já o peeling profundo utiliza principalmente o fenol, um tipo de ácido que exige extremo cuidado, devendo ser manuseado apenas por profissionais. Portanto, siga as recomendações após o procedimento para usufruir dos benefícios do peeling químico.
Qualquer pessoa pode fazer peeling?
No geral, é indispensável consultar um médico-dermatologista para recomendar o peeling químico e indicar os cuidados mais adequados com a pele. Assim, não há uma piora no quadro e tudo acontece com segurança.
Quantas sessões são necessárias?
Os procedimentos médio e profundo apresentam resultados maiores em apenas uma aplicação. No caso superficial do peeling para marcas de acne, a melhora é gradual e leva, no mínimo, duas aplicações.
Quais são os cuidados pós-peeling?
Se você tem dúvidas sobre quanto tempo leva para lavar o rosto depois do peeling químico, o ideal é conversar com um profissional. Afinal, isso varia de acordo com o produto aplicado e com as características da pele.
Depois da aplicação de ácidos, a hidratação deve ser mantida ao longo do dia, assim como a proteção solar. Evite exposição ao sol sempre que possível, pois a pele sensibilizada mancha com facilidade. Além disso, não é recomendado puxar as partes descamadas, que devem se soltar sozinhas.
Benefícios do procedimento
O peeling proporciona a renovação celular e a produção de colágeno, que favorece a elasticidade e a vitalidade. Em decorrência disso, os poros, as rugas e as manchas diminuem, resultando em um visual saudável e rejuvenescido.
A aplicação dos ácidos ainda favorece a uniformidade. Em casos de melasma, por exemplo, ela pode diminuir as áreas mais escuras aos poucos, até que o rosto apresente apenas uma leve tonalidade. Tudo isso acontece desde que o procedimento seja feito corretamente e o paciente tome os devidos cuidados.
Por ter diferentes objetivos e tipos de ácidos, com concentrações baixas e altas, a aplicação é indicada para inúmeras finalidades. Uma vantagem é que, em baixas concentrações, os ativos são encontrados em dermocosméticos e podem ser utilizados em casa, sem a necessidade de um procedimento em clínica.
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