Melanose solar no rosto: o que é e como tratar?

A melanose solar no rosto é comum e pode ser desenvolvida ao longo da vida, diante da exposição ao sol sem a devida proteção. Ela se parece com outras doenças de pele, como o melasma, mas possui particularidades que tornam seu tratamento diferente. 

Quer saber o que é melanose solar e como tratá-la corretamente? Então, continue a leitura. O Dr. Luiz Romancini, médico pós-graduado em dermatologia, vai nos ajudar a esclarecer todas as dúvidas sobre essa condição cutânea!

O que é melanose solar?

As melanoses solares ou manchas senis são pigmentações castanhas que surgem nas áreas de maior exposição ao sol, como as mãos, o rosto, o pescoço, o colo, os ombros e os braços. As manchas podem ser claras ou escuras, pequenas ou grandes, e são intensificadas pela radiação UV. 

“A exposição crônica ao sol sem a devida proteção estimula o aumento da produção de melanina, o pigmento que dá cor à nossa pele. Como esse aumento não ocorre de maneira uniforme, é possível observarmos as manchas, locais onde há acúmulo de melanina na epiderme”, explica o Dr. Luiz.

Elas aparecem conforme a idade avança, principalmente em pessoas com peles claras e acima de 40 anos. Ainda assim, jovens também podem apresentar pequenos sinais. No geral, quanto maior a carga de exposição, maior a chance de desenvolvê-las e ficar com a pele manchada.

Em geral, a melanose solar no rosto e demais regiões não tem risco por ser uma lesão benigna. Contudo, é importante se atentar ao fato de que a exposição ao sol sem proteção pode levar não apenas a essas manchas, mas também ao câncer de pele. Como nem todos sabem diferenciá-los, o ideal é consultar um dermatologista para ter um diagnóstico e tratamento adequados. 

Qual é a diferença entre a melanose e o melasma?

De acordo com o Dr. Luiz, a principal diferença entre a melanose e o melasma é a causa. Enquanto a primeira é considerada uma mancha de sol, o segundo é uma condição multifatorial. “O melasma é uma condição de pele que pode variar conforme vários fatores, como exposição ao calor, variação hormonal, genética, etc.”, completa. 

Outra diferença é que o melasma costuma ser desenvolvido principalmente no rosto, em diversas idades e com maior incidência nas mulheres. Já a melanose pode surgir em todas as áreas de maior incidência solar conforme a idade avança.

Como prevenir a melanose?

A melanose solar no rosto, no colo, nos braços e em demais regiões pode ser prevenida com barreiras físicas e químicas. O protetor solar é uma camada de proteção contra os raios UVA e UVB, e deve ser aplicado diariamente, seja em dias de sol ou nublados. Isso porque a radiação tem efeitos na pele até mesmo quando está em menor intensidade. 

A proteção física pode ser feita com o uso de óculos de sol, chapéus e roupas com tecidos especiais, que evitam a penetração da radiação. As peças com tecido sintético, como fibras de poliéster e poliamida, passam por um banho químico que reforça a fotoproteção. As de algodão passam por uma incorporação de um aditivo complementar para o bloqueio dos raios UV.

Nos dias de praia e piscina, o ideal é que as duas proteções sejam combinadas. Porém, como nem todas as pessoas usam essas peças, é recomendado o uso do filtro solar com FPS 30, como indicado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, e a reaplicação a cada duas horas. 

De preferência, evite os horários de maior pico do sol, entre 10 e 16 horas, quando os raios UVB estão em maior intensidade. Nesse período, o guarda-sol também pode ser seu aliado contra a radiação. 

Formas de tratamento para a melanose

O tratamento da melanose solar deve ser avaliado com o médico dermatologista de sua confiança. Inicialmente, um teste físico é feito para diagnosticar a condição, diferenciando a mancha de sol das demais existentes, como as sardas, os melasmas e o câncer de pele. 

O especialista poderá indicar o uso de ácidos para clarear a melanose solar no rosto ou procedimentos estéticos. Segundo o Dr. Luiz, alguns métodos utilizados são crioterapia (procedimento com nitrogênio líquido ou gelo seco), luz intensa pulsada, peelings e cauterização. 

Caso o tratamento seja tópico com cremes e ácidos, os mais utilizados para diminuir a pigmentação das manchas são: retinol, glicólico e salicílico. Eles clareiam ao estimular a renovação celular, processo em que as células mortas são descartadas e novas surgem, trazendo um aspecto saudável à pele.

O Ácido Tranexâmico da Creamy, por exemplo, possui uma fórmula com quatro ativos clareadores: os ácidos tranexâmico e glicólico, a niacinamida e o alfa-arbutin. Juntos, eles clareiam e previnem as manchas de sol, melasma, acne e idade. Com isso, elas são atenuadas e a tonalidade fica mais uniforme. 

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