Existem diversos tratamentos e procedimentos estéticos para melhorar a pele do rosto e de outras partes do corpo. O peeling químico, por exemplo, é cada vez mais procurado para restaurar a vitalidade da pele, reduzindo poros dilatados, manchas e muito mais.
A seguir, você descobre como o procedimento acontece e para quais casos ele é indicado. Assim, você conhece mais uma forma de cuidar da sua pele e mantê-la saudável!
O que é peeling químico?
O peeling químico é um tratamento com ácido que renova as camadas superficiais danificadas da pele por meio de uma descamação. O principal objetivo do procedimento é a renovação celular. Ele pode ser feito no rosto, no pescoço, no colo, nas costas e até nas pernas, tornando a aplicação ampla.
O processo pode ser superficial, médio ou profundo. O peeling superficial é o mais comum e procurado, pois é menos abrasivo. Ele age apenas na camada córnea da epiderme, que é externa e fica em contato com o ambiente, protegendo contra bactérias e toxinas.
O médio atua em níveis mais profundos, atingindo as camadas mais inferiores da pele, conseguindo assim uma renovação mais profunda. Já o peeling químico profundo é o mais intenso, pois atinge quase a totalidade da epiderme até expor a derme, sendo um procedimento que deve ser realizado sob anestesia em centro cirúrgico.
O primeiro tipo ajuda na recuperação da pele e promove uma descamação por alguns dias. Ele é indicado para peles com acne e manchas claras, trazendo uniformidade e estimulando a formação de colágeno, e pode ser repetido em maior frequência, conforme o dermatologista.
O segundo é indicado para manchas de maior intensidade, rugas e cicatrizes de acne. Nesse caso, a aplicação é mais incômoda, com ardência, e pode causar descamação por até 15 dias.
Já o peeling profundo, realizado em centro cirúrgico, normalmente é feito apenas uma vez, e sua recuperação é lenta. O resultado final vem após 3 a 6 meses, e seus efeitos se mantém por vários anos, mas é cada vez menos usado na medicina, visto que tecnologias com lasers conseguem um resultado igual ou até melhor com um tempo de recuperação bem menor.
Como ocorre o peeling?
Cada peeling químico acontece de uma maneira diferente. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, o procedimento consiste na aplicação de uma solução química que provoca a separação, a descamação e o surgimento de uma nova pele.
O peeling químico superficial e o médio utilizam os mesmos ácidos como glicólico, retinoico, mandélico, lático e salicílico. Dependendo do tipo do ácido, da concentração e do tempo de ação na pele, obtém-se um resultado com penetração mais superficial ou mais profunda.
Já o peeling profundo utiliza principalmente o fenol, um dos ácidos que exigem extremo cuidado, devendo ser manuseado apenas por profissionais. Portanto, siga as recomendações após o procedimento.
Qualquer pessoa pode fazer peeling?
No geral, é indispensável consultar o dermatologista para recomendar o peeling químico e indicar os cuidados mais adequados com a pele do paciente. Assim, não há uma piora no quadro e tudo acontece com segurança.
Quantas sessões são necessárias?
Os procedimentos médio e profundo apresentam resultados maiores em apenas uma aplicação. No caso superficial do peeling para marcas de acne, a melhora é gradual e leva, no mínimo, duas aplicações.
Quais são os cuidados pós-peeling?
Se você tem dúvidas sobre quanto tempo leva para lavar o rosto depois do peeling químico, o ideal é conversar com um profissional, pois isso varia de acordo com o produto aplicado.
Depois da aplicação de ácidos, a hidratação deve ser mantida ao longo do dia, assim como a proteção solar. Evite exposição ao sol sempre que for possível, pois a pele sensibilizada pode manchar com facilidade. Além disso, não é recomendado puxar as partes descamadas, que devem se soltar por si mesmas.
Benefícios do procedimento
O peeling proporciona a renovação celular e a produção de colágeno, que favorece a elasticidade e a vitalidade da pele. Em decorrência disso, os poros, as rugas e as manchas se reduzem, resultando em uma pele saudável, com aspecto rejuvenescido.
A aplicação dos ácidos ainda favorece a uniformidade da pele. O peeling químico para melasma, por exemplo, pode diminuir as áreas mais escuras aos poucos, até que o rosto apresente apenas uma tonalidade. Tudo isso acontece desde que o procedimento seja feito corretamente e o paciente tome os devidos cuidados.
Por ter diferentes objetivos e tipos de ácidos, com concentrações baixas e altas, a aplicação é indicada para inúmeras finalidades. Uma vantagem é que, em baixas concentrações, os ativos são encontrados em dermocosméticos e podem ser utilizados em casa, sem a necessidade de um procedimento em clínica.
Por exemplo, o Gel Creamy com Ácido Mandélico é o primeiro produto com efeito peeling suave e uso noturno diário. Ele possui ação gradativa, esfoliando a pele e clareando as manchas de sol, acne e melasma. Além disso, ele hidrata, evita o ressecamento e minimiza a vermelhidão do processo.
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