CIÊNCIA

Tratamento para acne: descubra qual é o ideal para sua pele

Tempo de leitura: 6 minutos

A acne, também conhecida como acne vulgar, é uma doença de pele bem comum e não contagiosa. Com ela, surgem os temidos cravos e espinhas, que podem causar incômodo e até cicatrizes. Por isso, escolher o melhor tratamento para acne é uma das formas mais eficazes de se livrar desse mal.

O processo que desencadeia a acne é inflamatório e ocorre quando os folículos pilosos ficam obstruídos por sebo ou células mortas. Se você quer se livrar desse problema, descubra os tipos de tratamento para acne com a gente e entenda o melhor para cada tipo de espinha!

Afinal, o que é a acne vulgar?

Antes de entender os tipos de acne, é preciso saber o que é a acne vulgar. Normalmente, essa doença dermatológica não vem acompanhada de muitas complicações no corpo. Contudo, a falta de um tratamento eficaz pode gerar manchas e cicatrizes, além de atingir o lado psicológico.

A acne aparece com a combinação de quatro fatores (ou etapas) no folículo piloso. Em conjunto, eles resultam na formação e na inflamação do comedão:

  • produção excessiva de sebo;
  • hiperqueratinização do folículo piloso, isto é, excesso de queratina que obstrui o folículo, impedindo a saída do sebo e acumulando restos celulares no folículo;
  • colonização do folículo pela bactéria Cutibacterium acnes;
  • reação inflamatória na região do folículo obstruído, com o consequente acúmulo de restos celulares, pus e sebo, formando a lesão pustulosa da acne.

Quando há um crescimento bacteriano no interior do folículo, a inflamação aumenta, acumulando pus e provocando as espinhas. As áreas mais afetadas são rosto, peito, costas e ombros.

As manifestações da acne incluem comedões (cravos) abertos (brancos) ou fechados (pretos), pápulas (pequenas lesões elevadas, endurecidas e avermelhadas), pústulas (pápulas com pus ou apenas espinhas), nódulos e cistos (lesões maiores e em camadas mais profundas da pele).

Os 5 tipos principais de acne

Existem diversos tipos e graus de acne, desde o mais leve ao mais grave, que exigem diferentes tratamentos para espinhas. De acordo com o estudo “Acne: diferentes tipologias e formas de tratamento e a característica clínica das lesões”, a acne é classificada em cinco graus de acometimento: 

  • grau 1: espinhas com comedões e pápulas;
  • grau 2: espinhas pápulo-pustulosas;
  • grau 3: espinhas nódulo-císticas;
  • grau 4: espinhas conglobatas;
  • grau 5: espinhas fulminans.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), a manifestação da acne está relacionada ao comportamento de hormônios sexuais masculinos ou andrógenos. Eles são produzidos tanto em homens quanto em mulheres. 

Apesar de ser mais comum na puberdade, a acne também atinge jovens e adultos com mais de 40 anos. No entanto, as alterações hormonais não são as únicas causas para a doença.

Outros fatores, como predisposição genética, alimentação rica em gorduras, cremes faciais inadequados e até estresse, podem desencadear ou piorar o problema. As causas da doença têm relevâncias diferentes de acordo com a pessoa.

Grau 1: acne comedônica ou não inflamatória

A acne de grau 1 é a mais comum e frequente durante a puberdade. Estudos indicam que ela acomete ambos os sexos e está presente em cerca de 85% dos adolescentes. 

Esse tipo não tem a presença de inflamação com pus, apenas cravos (abertos ou fechados), que surgem especialmente na testa, no nariz e nas bochechas. Não doem, mas podem gerar incômodos.

Grau 2: acne pápulo-pustulosa

Classificada como acne de grau 2, é marcada por comedões, pápulas e pústulas, com a presença de espinhas com pus e elevações na pele que podem ser bastante dolorosas. 

Aqui, a acne surge devido à inflamação das glândulas sebáceas, causada pela proliferação intensa de bactérias no local. Com duração prolongada e insistente, esse tipo costuma deixar manchas de acne na pele e induzir consequências psicossociais.

Grau 3: acne nódulo-cística

A acne de grau 3 pode ser resumida por uma das coisas mais apavorantes relacionadas ao assunto: as espinhas internas. Esse tipo possui a presença de nódulos internos e extremamente doloridos, que surgem principalmente no rosto, nas costas e no tórax. 

Grau 4: acne conglobata

A acne de grau 4 é um tipo grave, que predispõe a formação de cistos grandes e inflamações exacerbadas. A principal característica é um conjunto de lesões próximas umas das outras, com a presença de pus e múltiplos abscessos, que causam deformação da pele e cicatrizes.  

Grau 5: acne fulminans

A acne de grau 5 é a mais rara dos tipos. As lesões são semelhantes às da conglobata, porém maiores, mais extensas e acometem uma extensão maior do corpo.

Além disso, causam sintomas como febre, dor nas articulações e mal-estar. São observadas quase que exclusivamente em homens. Aparecem no rosto, no peito e nas costas. Felizmente, a ocorrência é bem rara.

Como tratar?

A acne tem tratamentos diferentes de acordo com o tipo, ou seja: grau de inflamação, características e causas associadas ao problema. Existem muitas formas de tratamento para acnes e manchas, que incluem cosméticos, medicamentos e procedimentos estéticos. 

No geral, os tratamentos são divididos em cinco grupos. 

  • Profilático: cuidados especiais, como a higiene adequada e o uso de cosméticos. Outras medidas estão no estilo de vida, na dieta balanceada, na atividade física regular e no controle do stress;
  • Medicamentoso: com medicamentos tópicos ou orais, como antibiótico para espinhas, visa um controle mais rápido para graus mais graves;
  • Cirúrgico: reservado para lesões muito graves, que não drenam espontaneamente e requerem pequenos procedimentos de drenagem de pseudocistos e abscessos;
  • Tratamentos adjuvantes: incluem limpeza de pele e uso de tecnologias, como lasers, luz pulsada e fototerapia. Ajudam em como tratar espinha interna e outros tipos. Contudo, sozinhos não controlam a doença, mas podem oferecer uma melhora mais rápida quando associados a outros tratamentos convencionais;
  • Alternativos: pode-se listar a acupuntura, a fitoterapia, etc., que ainda têm as eficácias e as indicações estudadas.

Casos mais leves podem ser controlados com uma rotina de skincare, incluindo cosméticos voltados para a pele acneica. Conforme a gravidade do quadro aumenta, também cresce a necessidade de um acompanhamento médico mais criterioso e a escolha de tratamentos medicamentosos.

Cada caso é único, por isso, o melhor é consultar um dermatologista de sua confiança para realizar a avaliação adequada. Assim, o profissional pode recomendar o mais indicado tratamento para acne, bem como outros acompanhamentos necessários.

Além disso, nunca esprema cravos e espinhas, pois a ação pode causar risco de infecção e manchas. A exceção fica por conta do ato feito por um especialista, com o auxílio de todos os produtos e equipamentos necessários. Quanto mais cedo o tratamento para acne começar, mais efetivo será.

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REFERÊNCIAS

Acne: diferentes tipologias e formas de tratamento

Acne – Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD)

Etiopathogenic features of acne vulgaris

Artigo original de Carolinne Moraes

Creamy

View Comments

    • Oi, Maria Eduarda!
      Para melhorar a textura da pele, você pode escolher entre o azulzinho e o amarelinho.
      Já para clarear as manchinhas de acne, a dica é a dupla verdinho + rosinha. 😉

    • Oi, Andrea!
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      É sempre bom consultar um dermatologista para te ajudar na escolha do melhor tratamento, considerando as particularidades da sua pele.

  • Adorei o artigo! Muito informativo e esclarecedor. Estou com adolescente em casa e consegui esclarecer minhas dúvidas! Obrigada!

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