É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre dermatite atópica ou seja uma das milhares de pessoas afetadas pela condição. Também conhecida como eczema atópico, essa inflamação na pele causa ressecamento, lesões e coceiras, sintomas que podem aparecer em qualquer parte do corpo, independentemente da idade.
Quer saber o que é dermatite atópica e conferir quais são os cuidados recomendados por uma especialista? Basta seguir a leitura do conteúdo produzido com ajuda da Dra. Talita Vitali, dermatologista que atua na cidade de São Paulo.
A dermatite atópica (DA) é o tipo mais comum de alergia cutânea. De acordo com um estudo realizado pela Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, em conjunto com a Sociedade Brasileira de Pediatria, 60% dos casos da doença inflamatória ocorrem em bebês no primeiro ano de vida.
“A DA assume forma leve em 80% das crianças acometidas. Em 70% dos casos, há melhora gradual até o final da infância”. Apesar de se manifestar até os 5 anos de idade, na maioria das vezes, a condição pode surgir em qualquer período etário. Estima-se que cerca de 20% dos casos permanecem durante a fase adulta.
Pacientes com dermatite atópica sofrem alterações da barreira epidérmica e imunológica, como conta a Dra. Talita Vitali, médica dermatologista: “a DA prejudica a formação da barreira cutânea, consequentemente, alguns alérgenos podem penetrar e causar inflamações na pele. O ressecamento também é uma das consequências”.
Os sintomas da alergia atópica costumam variar de acordo com a fase da doença e a idade da pessoa afetada, sendo mais comuns nas dobras dos braços e dos joelhos, nas bochechas, nas mãos e nos pés.
“A pele seca é a principal característica da dermatite, que causa lesões de diferentes formatos: placas, bolinhas, crostas, descamações e vermelhidão. Como qualquer reação alérgica, vem acompanhada por coceiras e ferimentos”, explica a doutora.
As lesões tendem a desaparecer por meio de tratamentos para dermatite atópica, que proporcionam melhora da alergia. O ato de coçar a pele facilita a contaminação das feridas por bactérias, especialmente a Staphylococcus aureus, que pode causar infecções mais graves.
Em inflamação avançada, as áreas comprometidas tornam-se liquenificadas. Por isso, é importante buscar um tratamento adequado, com o auxílio do dermatologista, bem como o diagnóstico correto, assim que os primeiros sintomas surgirem.
A dermatologista explica que a dermatite atópica é uma doença crônica não contagiosa, que pode melhorar ou piorar ao longo da vida. Então, se você estava se perguntando se essa dermatite tem cura, saiba que não. Porém, não se preocupe, pois é possível tratá-la diariamente e controlar as crises alérgicas.
“A causa pode ser genética ou hereditária, acompanhada de outras alergias, como asma e rinite. Também existem alguns fatores de risco capazes de desencadear os sintomas: poeira, fungo, baixa umidade do ar, frio intenso, calor, suor, estresse, uso de cosméticos inapropriados e alguns alimentos, como camarão, amendoim e leite”, diz a dermatologista.
A ingestão de alimentos processados e ultraprocessados, como os enlatados, também deve ser evitada. “Banhos muito quentes, perfumes, amaciantes, produtos de limpeza e roupas sintéticas podem desencadear as crises de dermatite”, finaliza a Dra. Talita.
Conforme mencionado anteriormente, o tratamento e o diagnóstico da dermatite ou do eczema atópico devem ser feitos por um dermatologista. De forma geral, a doença é tratada com anti-inflamatórios e hidratantes, com o objetivo de controlar a inflamação e a coceira.
“O tratamento é realizado com medicações orais (corticoides e antialérgicos) e tópicas, prescritas por um especialista da área. São recomendados ativos emolientes, umectantes e oclusivos”, revela a dermato. “Ceramidas, niacinamida, alantoína, glicerina, ureia, ácidos graxos, aloe vera e óleo de amêndoas são ótimos compostos. A fototerapia (exposição à luz ultravioleta) também pode ajudar”.
A mudança e a melhora de alguns hábitos são importantes para tratar as crises e evitar fatores desencadeantes. Algumas dicas recomendadas pela Dra. Talita são:
Com a pele sensível, é essencial adequar os cuidados. Além de evitar a água quente, que pode prejudicar a proteção e intensificar os sintomas da dermatite atópica, você pode aplicar hidratantes calmantes e reparadores. O Intensive Repair Cream da Creamy, por exemplo, trata a vermelhidão recorrente e alivia a irritação.
Se você quer conhecer outras condições cutâneas, além da dermatite atópica, continue acompanhando o blog da Creamy. No site, você também encontra outras fórmulas inteligentes que auxiliam no tratamento seguro e prescrito por um médico dermatologista. Confira e faça seu pedido!
REFERÊNCIA:
Guia prático de atualização em dermatite atópica – Parte I: etiopatogenia, clínica e diagnóstico.
Hoje é um dia histórico para nós, a Creamy completa cinco anos de trajetória, temos…
A Vitamina C mais moderna do mercado acabou de chegar para ampliar o portfólio de…
Hoje inauguramos mais uma coluna aqui no nosso blog: o produto queridinho do mês💙 Neste…
Quem aí já teve que lidar com o ressecamento na boca? Isso acontece porque ela…
A pele nada mais é do que um reflexo do tempo, das emoções e dos…
Nos últimos dias presenciamos uma série de lançamentos. Por aqui, os nossos Lip Balms linha…