Você já ouviu falar que podem aparecer vários tipos de sardas no rosto? É muito comum confundir diversas hiperpigmentações cutâneas com as efélides, que são essas manchinhas popularmente conhecidas como sardas.
Então, como diferenciar as sardas de outros tipos de manchas na pele? Para ajudar a sanar suas dúvidas, o blog da Creamy, ao lado do médico pós-graduado em dermatologia Dr. Luiz Romancini, preparou o conteúdo a seguir. Continue a leitura e entenda tudo sobre o assunto!
Essa resposta pode surpreender um pouco, mas só existe um tipo de sarda propriamente dita. As efélides, como são chamadas no ramo da dermatologia, são pequenas manchas arredondadas, cujos tons se intensificam quando são expostas ao sol.
Normalmente, essas hiperpigmentações aparecem em partes do corpo que têm bastante exposição ao sol. Por isso, sardas no rosto, no colo e nos ombros são comuns. Elas também costumam estar presentes em fototipos claros, mas podem surgir, mais raramente, em pessoas de pele negra.
Curiosamente, apesar de algumas pessoas terem sardas por predisposição genética, os bebês não nascem com as manchinhas. Elas passam a surgir cronicamente, especialmente após a criança completar três anos de idade. Contudo, outras pessoas podem desenvolvê-las só na vida adulta.
Uma das maiores dúvidas que surgem a respeito das sardas na pele é sobre as diferenças entre elas e outras hiperpigmentações. Afinal, como saber se alguém tem sardas ou apenas um conjunto de pintas?
“No geral, as sardas se intensificam após exposição excessiva ao sol, ao contrário de pintas, cuja pigmentação independe da exposição solar”, explica Dr. Luiz. Dessa maneira, se notar que as suas pintas ficam mais escuras ou até mesmo que novas pintas aparecem sob a luz solar, você pode estar olhando para efélides.
Contudo, o especialista adverte que a única maneira de ter certeza a respeito da natureza de uma hiperpigmentação cutânea é ter a ajuda de um dermatologista. Apenas o profissional pode fazer os testes e exames corretos para definir um diagnóstico concreto dessas manchas.
Além disso, sardas e pintas não são os únicos tipos de hiperpigmentações que podem aparecer na pele. Algumas condições, como melasma, podem se parecer bastante com elas e até exigir tratamento, por isso a orientação médica é tão importante.
Assim como as efélides, o melasma se manifesta como hiperpigmentação na pele com um tom amarronzado. Por isso, a doença é muito confundida com tipos de sardas no rosto. Apesar de existirem semelhanças, essas são condições bem diferentes.
O melasma costuma ser maior que as sardas e ter limites menos definidos, assemelhando-se mais a manchas que pintas de fato. Normalmente, ele é mais acinzentado que outros tipos de hiperpigmentações e, além da exposição solar, a doença pode ser causada por outros fatores, como alterações hormonais.
Também conhecida como mancha senil, a melanose solar é outro tipo de hiperpigmentação da nossa pele. Como o nome sugere, esse tipo de mancha aparece em nosso corpo por conta do acúmulo de exposição solar durante os anos.
Assim como o melasma, essa hiperpigmentação é menos delimitada que as sardas. Além disso, elas aparecem não somente como resultado do contato com a radiação solar, mas também podem aparecer devido a idade, tabagismo, fatores genéticos, etc.
Como explicamos anteriormente, não existem diversos tipos de sardas no rosto, apenas as efélides. No entanto, existe uma condição popularmente conhecida como “sarda branca” que pode confundir muitas pessoas.
O nome real desse tipo de hipopigmentação é leucodermia gutata e, assim como as sardas, ela aparece por conta da exposição contínua ao sol. A diferença é que as efélides são acastanhadas e até avermelhadas, enquanto a leucodermia se manifesta como ausência de melanina na pele.
Nesse caso, diversas manchas completamente esbranquiçadas aparecem por todo o corpo, especialmente nas áreas que têm mais contato com a luz solar. Dessa maneira, é como se tivesse o efeito contrário ao da melanose solar.
Quando a exposição solar contínua faz as células da pele deixarem de produzir melanina, temos um caso de leucodermia. Já quando as células são incentivadas a produzir mais pigmentação que normalmente, chamamos de melanose. Ambos os casos são benignos e não representam nenhum risco à saúde.
Muitas pessoas gostam de ter o rosto com sardas e até mesmo criam as manchinhas usando maquiagem. Assim como diversos outros tipos de manchas na pele, as sardas não apresentam nenhum risco à saúde, e os mesmos cuidados das pessoas com elas se aplicam a quem não as tem.
Dessa maneira, evitar a exposição solar direta, especialmente nos horários de maior incidência de radiação, é um cuidado muito importante. Além disso, o uso diário de protetor solar é fundamental para manter a pele saudável e evitar que novas hiperpigmentações apareçam.
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