Certamente, você já sentiu bolinhas em algumas áreas do corpo, principalmente após a depilação. Elas podem ser sinais de uma infecção de pele chamada foliculite, que se assemelha a pequenas espinhas na região dos folículos pilosos, estruturas responsáveis pelo crescimento dos pelos.
A reação na pele pode ser superficial ou profunda, gerando incômodo e sintomas desagradáveis. Em casos mais graves, pode deixar cicatrizes e causar perda definitiva dos pelos, tanto em homens quanto em mulheres. Para evitar que isso aconteça, a Creamy explica o que é foliculite e ensina tudo sobre ela!
Muitas pessoas confundem a foliculite com a acne, mas elas são diferentes. Apesar do incômodo que podem causar, ambas as lesões não devem ser espremidas, pois isso costuma aumentar o surgimento de manchas e até cicatrizes na pele.
O professor Dr. Lauro Rodolpho Soares Lopes, especialista em dermatologia, explica que “a foliculite ocorre quando a base do folículo piloso é invadida por uma série de células inflamatórias, que geram uma lesão vermelha e com um pontinho de pus na superfície”.
As espinhas, por sua vez, são caracterizadas pela presença bacteriana. “A acne é multifatorial e acomete os folículos sebáceos. Quando eles se rompem, a inflamação se forma, caracterizada por obstrução dos poros e infecção por bactérias. Ela afeta principalmente a região do colo, dos ombros e da face”, diferencia.
“A foliculite não tem relação com a oleosidade e surge nos pelos terminais, que são mais grossos, como os pelos da barba, da região pubiana e das pernas”, explica. A superficial atinge somente a parte superior do folículo piloso e se forma como pequenas espinhas avermelhadas, com ou sem pus, gerando coceira e irritação.
Já quando é profunda, a inflamação pode formar furúnculos, que se apresentam como um tipo de nódulo avermelhado e duro com pus amarelado. Eles provocam dor intensa, sensibilidade na pele e, em alguns casos, deixam cicatrizes.
Afinal, o que causa foliculite? Qualquer pessoa pode ter essa condição, mas alguns fatores tornam a pele mais vulnerável e podem ocasioná-la, como a imunidade baixa, o uso de medicamentos e cremes à base de corticoide a longo prazo, entre outros.
Alguns hábitos também podem intensificar as bolinhas na pele, como o uso de roupas apertadas, creme, cera e adesivos depilatórios de baixa qualidade. A fricção da lâmina de barbear é mais uma causa, bem como alguns aspectos fisiológicos, incluindo calor e suor, que deixam a superfície cutânea mais propensa a erupções.
“No caso das mulheres, ela costuma aparecer na virilha, nas pernas, nos braços, nas nádegas e nas axilas. Nos homens, acontece mais na região do pescoço, do rosto (especialmente pós-barba) e no peito”, compartilha o professor. Saiba mais sobre as principais áreas a seguir.
A foliculite na virilha acontece principalmente em decorrência da depilação. Seja com lâmina ou cera, os folículos podem ficar sensíveis e lesionados, tendo maiores chances de acumular bactérias e fungos.
Ela também é conhecida como pelo encravado. Ele se forma quando o fio cresce no sentido contrário por encontrar uma barreira no caminho natural. Fica dentro da pele e pode causar bastante incômodo.
No caso da foliculite na axila, o suor também pode aumentar os casos de inflamação no folículo piloso. Quem tende a transpirar em excesso ou tem hiperidrose costuma lidar com esse problema.
Nas nádegas, essa condição acontece normalmente após a adolescência, devido às mudanças hormonais. Porém, ela também pode ocorrer pelo uso de roupas sintéticas e apertadas ou quando a pessoa fica sentada por um longo período.
“A região da virilha tem um atrito das coxas; já o bumbum tem o atrito da calça jeans, por exemplo. Quem passa muito tempo sentado também é propenso à foliculite nas pernas e nádegas”, explica o Dr. Lauro.
A foliculite na perna pode causar bolinhas e muita coceira que, geralmente, se inicia pouco tempo depois da depilação. Normalmente, isso se deve aos pelos encravados ou ao acúmulo de fungos e bactérias nos folículos.
Nesses casos, é importante considerar uma depilação menos agressiva para a pele. O método a laser, por exemplo, elimina os pelos da raiz e deixa a pele lisa por mais tempo, evitando a agressão feita por lâminas, ceras e cremes depilatórios. Nessas alternativas, a dor costuma ser mais leve e não gerar desconfortos.
Para prevenir a condição, o Dr. Lauro ainda sugere: “outra forma de evitar a foliculite é usar roupas mais folgadas e de algodão, a fim de diminuir o atrito na pele. Manter a hidratação em dia também é fundamental para fortalecer a barreira cutânea”.
No rosto, o surgimento do problema se dá pela depilação com aparelho de barbear, cera ou creme depilatório. Esses procedimentos podem inflamar o folículo piloso, encravar os pelos e causar reações alérgicas, que intensificam a coceira já característica da foliculite.
Para evitá-la nessa região, é aconselhável utilizar sabonete antisséptico e água morna ao se barbear, além de seguir o sentido do crescimento dos pelos. Depois, é recomendado usar água termal para acalmar a pele.
Você já ouviu falar em foliculite capilar? Sim, essa infecção de pele também atinge o couro cabeludo! Ela causa bolinhas avermelhadas com pus na cabeça e, consequentemente, pode provocar cicatrizes e a perda dos fios na região acometida.
Assim como em outras áreas do corpo, geralmente, ela ocorre devido ao surgimento de fungos ou bactérias. Nesse caso, não se deve coçar o couro cabeludo. Também é importante evitar abafar os folículos ao usar bonés, chapéus apertados e toucas.
Saber como tratar foliculite é simples, mas requer ajuda médica. Dependendo da gravidade, a reação na pele some sozinha após alguns dias. Em outros casos, se for algo frequente ou mais grave, é preciso realizar um tratamento, indicado por um dermatologista após avaliação do quadro clínico.
“O tratamento consiste no uso de sabonetes antissépticos associados a produtos que contenham antibióticos. Alguns tipos de ácidos leves servem para esfoliar e ajudar no clareamento das manchas residuais que ficam depois da inflamação da foliculite”, diz o doutor.
Os mais recomendados são o ácido mandélico, o lático e o glicólico. Esses componentes fazem parte da família dos AHAs (alfa-hidroxiácidos) e, além de terem ação clareadora, funcionam como esfoliantes. Assim, eles removem as células mortas e dão espaço para as novas e mais saudáveis para melhorar a textura da pele.
“Procurar um dermatologista de confiança é importante para encontrar o tratamento adequado. O profissional vai recomendar os cosméticos certos e ensinar algumas medidas de prevenção mais adequadas ao seu caso”, finaliza o professor e Dr. Lauro.
Gostou de saber mais sobre a foliculite? Além dessa condição, a pele pode sofrer com fatores externos, como a poluição, o vento e os raios solares. Para protegê-la e cuidar dos efeitos de diferentes agentes, aposte em um skincare poderoso com as fórmulas inteligentes da Creamy. Assim, você a manterá ainda mais radiante!
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