CIÊNCIA

Câncer de pele: tudo o que você precisa saber

Tempo de leitura: 4 minutos

Proteger e cuidar da pele é fundamental, não só pela estética, mas também para prevenir doenças, como o câncer de pele. Esse tumor é o mais frequente no Brasil e no mundo, e acomete principalmente pessoas acima dos 40 anos.

Embora seja considerada rara entre crianças e pessoas negras, essa condição pode atingi-las. A Dra. Caroline Motta Aguiar, médica membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), cita os tipos de câncer de pele, quais são os sintomas e como preveni-los!

Tipos de câncer de pele

Esse câncer ocorre quando há um aumento descontrolado das células, que invadem órgãos ou tecidos. Na pele, as estruturas celulares ainda formam camadas que geram sinais, manchas ou pintas assimétricas e irregulares. A seguir, entenda como é a classificação dele.

Câncer de pele não melanoma

Embora seja o tumor de pele mais frequente, se for detectado no início, o não melanoma tem grandes chances de cura. De acordo com a dermatologista, ele pode ser causado por duas células: carcinoma basocelular e carcinoma espinocelular. 

“O carcinoma basocelular, que é o mais comum e menos agressivo, surge das células basais. Já o carcinoma espinocelular, ou carcinoma de células escamosas da pele, surge das células escamosas, situadas nas camadas cutâneas mais superficiais”.

O não melanoma pode apresentar alterações, como lesões ou manchas na pele e, dependendo do estágio, pode coçar, arder, sangrar e não cicatrizar por cerca de quatro semanas. 

Câncer de pele melanoma

A doutora explica que o melanoma “se origina das células que produzem melanina (melanócitos) e pode aparecer em qualquer parte do corpo, na forma de pintas, manchas ou sinais, que costumam aumentar de tamanho ou sangrar”. Este tipo de câncer de pele se divide em quatro subtipos: 

  • extensivo superficial: inicialmente atinge as células mais superficiais da pele e possui uma aparência de pintas assimétricas;
  • lentiginoso acral: tipo mais raro, pode se desenvolver, independentemente da exposição excessiva ao sol ou da cor da pele. Os sinais são pintas ou machucados na planta dos pés, nas unhas ou nas palmas das mãos;
  • nodular: é o mais agressivo entre os subtipos, surge em forma de lesão e pode ocasionar sangramentos na região atingida;
  • lentigo maligno: essa lesão é considerada superficial e não invasiva, e acomete principalmente pessoas acima dos 60 anos. Em geral, surgem manchas no rosto, no pescoço e em outras áreas expostas ao sol.

O melanoma é o tipo de câncer de pele mais grave, pois possui alta probabilidade de disseminação para outros órgãos. Contudo, apesar de ter altos índices de mortalidade, segundo o Ministério da Saúde, representa apenas cerca de 4% das neoplasias de pele no Brasil.

Características e diagnóstico do câncer de pele

Algumas alterações podem ser sinais de alerta para o câncer de pele no rosto e em outras áreas do corpo. O método de avaliação ABCDE da Dermatologia considera “Assimetria, Borda, Cor, Diâmetro e Evolução” para identificar a doença. 

A pinta de câncer de pele, por exemplo, “é importante observar se o sinal/a pinta apresenta assimetria, bordas irregulares, diferentes cores, mais de 6 mm de tamanho ou uma nova característica nos últimos tempos, como sangramento ou descamação”, alerta a especialista.

“O diagnóstico do câncer de pele deve ser feito por um dermatologista habilitado, que vai avaliar todos os sinais e pintas, por meio de critérios técnicos específicos. Utilizamos um instrumento chamado de dermatoscópio, uma lupa que aumenta as lesões, permitindo a observação de características mais precisas”, complementa. 

Como tratar o câncer de pele?

Quando é descoberto rapidamente, o câncer de pele tem cura, principalmente em estágio inicial. O melhor tratamento será definido pela equipe médica, a partir do grau da doença, da idade e do estado de saúde do paciente, da possibilidade de cura ou controle e eventuais efeitos colaterais.

Contudo, normalmente, as principais opções de tratamentos incluem: cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapia-alvo. Além disso, é possível complementá-las com vitaminas, ervas, alimentações especiais e acupuntura.

Como prevenir o câncer de pele?

Não é segredo que a exposição ao sol pode causar danos ao corpo, sendo o principal fator de risco para a doença. “Isso acontece porque a radiação ultravioleta do sol tem um efeito cumulativo na pele e, ao penetrá-la, gera um dano no DNA das células, provocando o câncer de pele”.

Então, a melhor forma de preveni-lo é utilizar protetor solar com FPS no mínimo 30 e reaplicá-lo a cada duas ou três horas. Ainda, é importante evitar a exposição solar entre 10h e 16h, além de utilizar chapéu em dias ensolarados. 

O Protetor Solar Watery Lotion FPS 60 da Creamy, por exemplo, contém uma fórmula exclusiva, com proteção UVA/UVB e luz azul. Antes de aplicar o filtro solar, use ativos como a vitamina C da Creamy, pois ajuda a reduzir os danos causados pela radiação ultravioleta

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