A vitamina C é um ativo mundialmente amado, com um histórico de benefícios impressionante. Na sua rotina de skincare, este antioxidante superpoderoso ajuda a proteger a pele combatendo os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento precoce, além de estimular a produção de colágeno e elastina. O resultado é uma pele mais jovem, firme, uniforme, viçosa e luminosa, do jeitinho que a gente gosta.
Existe uma variedade imensa de formulações disponíveis no mercado, mas você sabe qual é a diferença entre os tipos de vitamina C para o rosto? Luiz Romancini, médico especialista em dermatologia e responsável pelas fórmulas da Creamy, esclareceu tudo o que você sempre quis saber sobre o assunto.
Luiz explica que a vitamina C pura é o ácido ascórbico na sua forma natural, como é encontrado na natureza. “Trata-se de uma molécula instável e muito reativa, que oxida facilmente e pode perder suas propriedades antes de atuar na pele. Por ser uma molécula ácida, também tem um potencial irritativo para algumas peles mais sensíveis”.
Os derivados vieram para solucionar a instabilidade e a irritabilidade do ácido ascórbico. “São moléculas de vitamina C alteradas que ficam protegidas da oxidação enquanto o produto está no frasco, passando a ter efeito apenas quando aplicadas na pele. Dessa forma, a vitamina C derivada se mantém mais resistente, oferecendo uma liberação gradual e ação prolongada. Por não se tratar de um ácido, tem potencial menor de irritação, sobretudo para quem nunca utilizou o ativo ou tem pele sensível”, explica.
Na indústria cosmética, os derivados mais utilizados de vitamina C são o Ascorbic Acid Ethyl Ester, o L-ascorbic Acid 2-Glucoside (AA2G) e o Ascorbyl Palmitate. “A diferença entre eles está na tecnologia empregada para proteger a molécula da vitamina C da oxidação precoce. Não existe nenhum estudo que compare esses derivados entre si, apenas estudos individuais dos efeitos de cada um. Os mais estudados são o Ascorbic Acid Ethyl Ester e o L-ascorbic Acid 2-Glucoside, que no Japão são considerados quasi-drugs com potencial clareador e preventivo nas desordens da pigmentação”.
Por que o aumento da estabilidade da vitamina C é tão importante? A resposta é bem simples: isso faz com que o produto não oxide e perca sua potência. Quando ocorre a oxidação, as características do ativo mudam, como cor e cheiro, e a sua ação antioxidante deixa de ser eficaz, podendo trazer danos à sua pele.
Para garantir a estabilidade da vitamina C durante toda sua validade, basta observar as recomendações de armazenamento do produto, como evitar exposição direta ao sol e ao calor excessivo.
Já falamos sobre isso por aqui, mas é sempre bom lembrar: concentrações muito altas de Vitamina C não garantem uma eficácia melhor do produto. O médico Luiz conta que fatores como a presença de outros antioxidantes na fórmula, veículo empregado (por exemplo: sérum, creme ou gel) e a combinação com outros ativos alteram bastante a absorção e o efeito do produto.
“Estima-se que uma fórmula contendo 10% de vitamina C no total (somando as concentrações dos derivados presentes) já consegue atingir o máximo efeito esperado por essas substâncias, e fórmulas que utilizam concentrações maiores não demonstram benefícios adicionais, e sim um aumento nos casos de irritação”.
Quando a vitamina C pura é empregada em um cosmético, normalmente precisa de concentrações muito mais altas, até 20%, para garantir que apenas uma fração dessa porcentagem estará biologicamente ativa, uma vez que ela sofre oxidação antes de atuar na pele. Com derivados estáveis, é possível ter um efeito prolongado com uma concentração menor e menos chances de irritação.
A Vitamina C 10% da Creamy é a melhor opção para a sua rotina de skincare, e nós podemos provar! A fórmula inteligente combina dois tipos de vitamina C para o rosto, considerados por muitos estudos os mais potentes do mercado.
Tanto o Ascorbic Acid Ethyl Ester quanto o L-ascorbic Acid 2-Glucoside (AA2G), desenvolvidos no Japão, apresentam efeitos comprovados no tratamento e prevenção de desordens da pigmentação, além de um potencial antioxidante prolongado, por serem moléculas de liberação lenta e gradual.
Com textura em sérum, o laranjinha também conta com ácido ferúlico e vitamina E para potencializar a ação antioxidante e estabilizar ainda mais a vitamina C. Isso sem falar do frasco, que é simplesmente apaixonante e pensado para prevenir a oxidação.
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