Bastante comum, a acne (ou acne vulgar) é uma doença de pele não contagiosa causada por um processo inflamatório que ocorre quando os poros ficam obstruídos por sebo ou células mortas. É assim que surgem as terríveis espinhas e os cravos. Quer saber mais sobre os principais tipos de acne e como se livrar deste problema? Vem com a gente!
Antes de falar sobre os tipos de acne, vamos te explicar um pouquinho mais sobre a acne vulgar. Apesar de não vir acompanhada de muitas complicações, a doença dermatológica costuma causar estragos na autoestima e na vida social, especialmente dos jovens. A falta de tratamento ou tratamentos inadequados podem deixar manchas e cicatrizes na pele, além de atingir o lado psicológico das pessoas.
Mas, afinal, como surge a acne? De maneira simples, ela aparece quando os folículos pilosos (regiões onde nascem os pelos) ficam obstruídos pelo excesso de uma substância oleaginosa (sebo), favorecendo a proliferação de bactérias, que formam os famosos cravinhos. Quando há um crescimento bacteriano no interior do folículo a inflamação aumenta, acumulando pus e provocando as espinhas. As áreas mais afetadas são o rosto, peito, costas e ombros.
As manifestações da acne incluem comedões (cravos), pápulas (pequenas lesões elevadas, endurecidas e avermelhadas), pústulas (pápulas com pus, ou apenas espinhas), nódulos e cistos (lesões maiores e em camadas mais profundas da pele).
Existem diversos tipos de acne e graus, desde o mais leve ao mais grave. De acordo com a característica clínica das lesões acneicas, e como mostra o estudo “Acne: diferentes tipologias e formas de tratamento”, a acne é classificada em cinco graus de acometimento:
Acne grau I – comedônica ou não inflamatória
A acne grau I, chamada de acne comedônica, é a mais comum e frequente durante a puberdade. Estudos indicam que ela acomete ambos os sexos, e está presente em cerca de 85% dos adolescentes. Esse tipo de acne não tem a presença de inflamação com pus, apenas cravinhos – abertos ou fechados – que surgem especialmente na testa, nariz e bochechas. Não doem, mas incomodam um bocado.
Acne grau II – pápulo-pustulosa
Classificada como grau II, a acne pápulo-pustulosa é marcada por comedões, pápulas e pústulas, com a presença de espinhas com pus e elevações na pele que podem ser bastante dolorosas. Aqui, a acne surge devido à inflamação das glândulas sebáceas, causada pela proliferação intensa de bactérias no local. Com duração prolongada e insistente, esse tipo de acne costuma deixar marcas na pele e induzir consequências psicossociais.
Acne grau III – nódulo-cística
A acne grau III, conhecida como acne nódulo-cística, pode ser resumida por uma das coisas mais apavorantes relacionadas ao assunto: as espinhas internas. Esse tipo de acne possui a presença de nódulos internos que surgem, principalmente, no rosto, costas e tórax, e são extremamente doloridos.
Grau IV – conglobata
Chegamos ao grau IV, composto pela acne conglobata. Trata-se de um tipo de acne grave que predispõe a formação de cistos grandes e inflamações exacerbadas. A principal característica é um conjunto de lesões próximas umas das outras, com a presença de pus e múltiplos abscessos, que causam deformação da pele e cicatrizes.
Acne grau V – fulminans
No grau V, o mais grave de todos, está o mais raro dos tipos de acne: a acne fulminante ou acne fulminans. As lesões são semelhantes às da acne conglobata, porém maiores, mais extensas e acometem uma extensão maior do corpo, além de causarem sintomas como febre, dor nas articulações e mal-estar. Ela é observada quase que exclusivamente em homens e aparece no rosto, no peito e nas costas. Sua ocorrência, felizmente, é bem rara.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), a manifestação da acne está relacionada ao comportamento de hormônios sexuais masculinos ou andrógenos, produzidos tanto em homens quanto em mulheres. “A elevação de níveis hormonais durante a adolescência provoca aumento da produção de gordura pelas glândulas sebáceas da pele, fazendo com que a doença seja muito comum na puberdade.” Apesar disso, a acne não é exclusiva dessa faixa etária, já que pode atingir jovens e adultos (majoritariamente mulheres) com mais de 40 anos.
Sim, as alterações hormonais são as principais causas da acne, mas outros fatores também podem desencadear o problema, como predisposição genética, alimentação rica em gorduras, cremes faciais inadequados e até o estresse, entre outros.
Normalmente a acne é uma doença multifatorial na qual contribuem todos os fatores mencionados. As causas da acne têm relevâncias diferentes de acordo com o indivíduo, sendo importante uma abordagem multidisciplinar para controle do quadro.
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A resposta para isso varia de acordo com o tipo da acne, ou seja: grau de inflamação, características e as causas associadas ao problema. Existem muitas formas de tratamento, que incluem cosméticos, medicamentos e procedimentos estéticos.
Casos mais leves podem ser controlados com uma rotina de skincare, incluindo cosméticos e medicamentos voltados à pele acneica. Conforme a gravidade do quadro aumenta, também aumenta a necessidade de um acompanhamento médico mais criterioso e a escolha de tratamentos medicamentosos.
Cada caso é único, por isso a melhor pedida é consultar um dermatologista de sua confiança para realizar a avaliação adequada. Em alguns casos, pode ser preciso contar também com um acompanhamento psicológico. Afinal, terapia nunca é demais, né?!
É crucial procurar tratamento já nas primeiras manifestações de acne, especialmente se você tem genética que predisponha formas mais graves dela. Quanto antes iniciar o controle da doença, mais fácil e rapidamente ela será controlada, sendo possível prevenir possíveis manchas de acne e cicatrizes.
Por falar em manchas… É importante lembrar também que espremer cravos e espinhas não é uma boa ideia, pois pode aumentar o desconforto e o risco de infecção – além de . A não ser, é claro, que isso seja feito por um especialista, com o auxílio de todos os produtos e equipamentos necessários.
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REFERÊNCIAS
Acne: diferentes tipologias e formas de tratamento
Acne – Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD)
Etiopathogenic features of acne vulgaris
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Posso usar o creamy rosa estando com espinhas inflamadas e aparentes?
Oi, Tiffany!
Pode usar sim, o Creamy rosa vai auxiliar na melhora da sua pele. 💖