Um dos principais cuidados com a pele é o uso de filtro solar, que a protege contra a exposição dos raios UVA e UVB. Com essa preocupação, vem uma dúvida comum sobre qual tipo de produto usar diariamente: protetor solar com ou sem cor?
A escolha de um protetor para a pele considera diversos fatores, como textura, FPS e tipo de proteção (química ou física). Para ajudar nessa tarefa, vamos apresentar as principais diferenças entre esses dermocosméticos e as recomendações desta etapa do skincare. Confira a seguir!
Qual é a importância de usar protetor solar diariamente?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o protetor solar age contra as radiações UVA e UVB. Ambas possuem intensidade constante ao longo do ano e atingem a pele tanto no inverno quanto no verão. Ao penetrar na pele, elas aceleram o fotoenvelhecimento, que apresenta rugas, linhas de expressão e manchas.
A principal diferença entre as radiações é o efeito em contato com a pele. A UVA tem intensidade que varia durante o dia e penetra diretamente a cútis. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, ela aumenta o risco do desenvolvimento de câncer de pele. Já os raios UVB atingem o corpo de maneira superficial, causando vermelhidão e, em casos extremos, queimadura.
Você sabia que esses raios estão presentes até em dias de chuva e nublados? Mesmo nesses casos, 80% da radiação consegue ultrapassar as nuvens e atingir a superfície e, consequentemente, a pele do rosto e do corpo.
Dessa forma, o uso de filtro solar com cor ou sem deve ser diário, independentemente da presença notável do sol. Além disso, o fator de proteção (FPS) deve ser 30 no mínimo, com reaplicação a cada duas horas, para o produto ter o efeito desejado.
Quais são as diferenças entre o protetor com e sem cor?
O protetor solar com cor se popularizou como uma forma de aliar proteção e maquiagem. Esse é um dos diferenciais desta versão, que possui pigmentações em diversas tonalidades e, ao ser aplicada, confere uniformidade. Dependendo da densidade do produto, ele também cobre olheiras e manchas de melasma ou acne.
Mais que uma questão estética, esse dermocosmético tem uma proteção mais ampla, porque protege contra a radiação ultravioleta e a luz visível. Um artigo publicado na revista Journal of Investigative Dermatology relata que, depois da exposição aos raios UVA, as células da pele podem gerar lipofuscina, um pigmento que se acumula e atua como um potente fotossensibilizador à luz visível.
Os especialistas envolvidos na pesquisa reforçam a importância de criar uma barreira contra os efeitos dessa luz, como o protetor solar facial com cor. A tonalidade deve ser escolhida de acordo com a preferência individual. Quanto maior a cobertura, maior a proteção.
Já o protetor solar sem cor não possui pigmentos de origem mineral, mas ainda mantém uma película protetora contra a radiação solar. Com isso, a aplicação não interfere na cor do rosto e é mais fácil, sem a preocupação com a uniformização do tom.
Qual dos dois tipos de protetores é melhor?
Se você está na dúvida entre o protetor solar com ou sem cor, saiba que a resposta depende principalmente da sua preferência. Em termos de proteção, a versão pigmentada se torna a melhor opção porque age até mesmo contra a luz visível.
Devido à ação mais intensa, ele é indicado para casos de melasma, condição decorrente da exposição solar, ou em casos no qual a pele é ou está mais sensível à radiação solar. Nesse caso, lembre-se de escolher um filtro de tonalidade compatível para garantir alta cobertura. Com tal proteção, o fotoenvelhecimento também é menor.
Caso não goste da pigmentação e prefira um aspecto mais natural, o filtro solar sem cor é o mais indicado. Nesse caso, a escolha deve considerar apenas o FPS e a textura (líquido, gel, creme e outras), que se adequam de acordo com o tipo de pele.
Como incluir o protetor solar na rotina?
Depois de se decidir entre o protetor solar com ou sem cor, é hora de começar a utilizá-lo de forma correta. Ele deve ser aplicado com a pele limpa e hidratada, usando a quantidade de uma colher de chá para o rosto e o pescoço.
Por mais que a proteção do filtro com tonalidade seja maior, ainda é necessário reaplicá-lo após duas horas, o mesmo período que o produto sem pigmento. Para isso, não há necessidade de lavar o rosto (se ele estiver seco), mas apenas criar uma nova camada.
Se você estiver usando maquiagem, aplique com batidinhas leves em todo o rosto, no pescoço e no colo. As demais áreas à mostra podem ser protegidas com um dermocosmético para o corpo. Assim, a proteção fica completa, afinal todas as regiões podem passar pelo fotoenvelhecimento.
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Fontes:
Lipofuscin Generated by UVA Turns Keratinocytes Photosensitive to Visible Light. Journal of Investigative Dermatology (2017) 137, 2447e2450; doi:10.1016/j.jid.2017.06.018. Disponível em: https://www.jidonline.org/article/S0022-202X(17)31848-1/pdf
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