Os protetores solares com filtros orgânicos atuam na proteção da pele contra a radiação solar e possuem características únicas que os diferenciam dos demais tipos de cosméticos. Apesar de eles serem os mais comuns nas prateleiras das farmácias, nem todas as pessoas conhecem os diversos benefícios que esses protetores trazem para o rosto e o corpo.
Ao saber como eles atuam na pele, é possível comparar as versões de filtros solares e decidir qual é o melhor para sua rotina de skincare. Para isso, a seguir, vamos contar tudo sobre a ação desse produto!
O que são filtros orgânicos?
Os filtros orgânicos, também conhecidos como filtros químicos, são capazes de absorver até 95% da radiação UV. A estrutura das substâncias que os compõem permite que os raios nocivos sejam convertidos em radiação de baixa energia, ou seja, sem danos à pele.
Isso acontece em decorrência da movimentação dos elétrons em contato com a radiação. De forma simplificada, ao absorvê-la, eles se agitam para níveis altos de energia, e na dissipação dessa energia há a liberação de calor.
Esse tipo de processo funciona tanto para os raios UVB, que representam 95% da radiação solar e causam queimaduras e câncer de pele, quanto para os UVA, que estão ligados ao envelhecimento precoce.
Os filtros orgânicos são substâncias translúcidas, então esse tipo de filtro não interfere no tom da pele, diferentemente das versões inorgânicas, e pode ser aplicado em texturas variadas, como creme e gel.
Filtros orgânicos X inorgânicos
A principal diferença entre os dois tipos está na atuação na pele. “Os filtros inorgânicos também funcionam pelo mecanismo de absorção, mas sua ação principal deve-se à reflexão; por terem partículas insolúveis, essas partículas vão refletir os raios UV em várias direções, também diminuindo o efeito dos raios UV sobre a pele”, explica o Dr. Luiz Romancini, médico pós-graduado em dermatologia e criador das fórmulas inteligentes da Creamy.
Os protetores solares no geral podem ser incolor, apresentar tonalidades da cor das peles, ou, em alguns casos, apresentar efeito esbranquiçado, chamado de white cast. Geralmente, esse último aspecto aparece em fórmulas com filtros inorgânicos, como óxido de zinco e dióxido de titânio, justamente por conta das partículas insolúveis.
Os filtros inorgânicos, devido ao maior tamanho de partícula, costumam ser mais indicados para quem tem pele muito sensível, porém já existem no mercado versões de protetores com ativos calmantes, ideais para peles mais reativas, e que podem conter tanto filtros orgânicos quanto filtros inorgânicos.
Além disso, o protetor inorgânico tem uma alta capacidade de manter a fotoproteção durante a exposição ao sol. Ainda assim, seja o protetor químico ou físico, a reaplicação é necessária ao longo do dia e esse aspecto também depende do fator de proteção solar (FPS), que idealmente deve se iniciar em 30.
O que muda na fórmula de cada um?
A fórmula de cada produto se difere pelo aspecto, pelo FPS e pelos componentes selecionados por cada marca. Conforme mencionamos, os protetores com filtros físicos sempre terão ou óxido de zinco e/ou o dióxido de titânio. Alguns ingredientes usuais em fórmulas de proteção solar são incompatíveis com esses tipos de filtro e o mais comum é que sejam emulsões água-em-óleo ou formulações em stick.
Já os filtros orgânicos, geralmente, podem ser formulados em diversas outras texturas, como gel, emulsões óleo-em-água, emulsões água-em-silicone, entre outras opções.
Algumas combinações de filtros orgânicos também não favorecem a fotoestabilidade do produto, ou seja, a capacidade de continuar protegendo a pele sem se degradar. Uma estratégia muito comum também é combinar o uso de filtros orgânicos com filtros inorgânicos, se beneficiando das vantagens dos dois tipos de filtros.
Além disso, segundo o Dr. Luiz, cada molécula é única e age em uma faixa diferente do espectro da luz UV, por isso são feitas combinações entre filtros, para que haja a máxima proteção possível, com a menor concentração de filtros.
Qual é indicado para cada pele?
A recomendação do protetor solar deve ser feita por um dermatologista, conforme o tipo de pele e as condições características, como acne, rosácea e outras particularidades. Ainda assim, é comum que o filtro inorgânico, por ter menor potencial de sensibilização, seja indicado para peles de bebê e crianças, com sensibilidade, melasma e após procedimentos estéticos.
Quais são os benefícios desse tipo de filtro?
O destaque dos filtros orgânicos é a proteção UV imperceptível. Esses produtos costumam apresentar textura leve e rápida absorção, o que evita incômodos sensoriais, como o aspecto grudento e esbranquiçado de diversas fórmulas. É uma vantagem em termos de aparência, aplicação e retoque ao longo do dia, principalmente para quem utiliza maquiagem e não quer alterar o tom da pele.
Esse benefício está ligado à adaptabilidade aos diferentes tipos de pele. Por isso, peles pretas se beneficiam mais na escolha de um protetor solar com filtros químicos, pois as chances de apresentar white cast são bem menores do que com protetores que utilizam exclusivamente filtros físicos.
Quando a composição possui ingredientes estáveis, os riscos de irritação são menores e, desde que haja componentes com efeito calmante e antivermelhidão, até as peles sensíveis podem aproveitar esses tipos de filtro.
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