Cravos e espinhas são bastante imprevisíveis: não sabemos quando vão surgir, nem em qual parte do rosto. Por isso, existem diversas teorias que tentam explicar o padrão de aparecimento deles, como o método chinês conhecido como mapa da acne.
Esta teoria relaciona os locais onde os cravos e espinhas nascem no rosto com o adoecimento de alguns órgãos do nosso corpo. É como se a localização da acne fosse um reflexo da saúde de uma parte de nosso organismo. Entenda melhor o método e saiba se ele é uma preocupação válida no conteúdo a seguir!
A teoria do mapa da acne surgiu a partir das medicinas chinesa e ayurvédica, duas das mais antigas do mundo. Basicamente, ele sugere que há uma relação direta entre a parte do rosto em que a acne surge com a condição de outros órgãos e sistemas do nosso organismo.
Para esclarecer a teoria, o Dr. Luiz Romancini, médico pós-graduado em dermatologia, cita alguns exemplos: “o mapa da acne relaciona o aparecimento de acne em determinada região com problemas no fígado, nos rins, no intestino, entre outros órgãos do corpo”.
Então, a teoria cria um mapa facial dividido em áreas específicas. Partes do nosso corpo são indicadas diretamente em relação a cada uma dessas áreas. Alguns exemplos são:
No entanto, mesmo que seja bastante difundida, a medicina tradicional ocidental não confirmou a existência dessa relação. Não existe nenhuma evidência que fale em favor dessa teoria antiga, portanto ela é desconsiderada nos dias de hoje.
Existem diversos fatores relacionados ao nosso organismo que podem acarretar o surgimento de cravos e espinhas. Contudo, o mapa da acne não demonstra isso de uma forma cientificamente comprovada. “Por se tratar de uma medicina alternativa, há pouco respaldo científico que confirme essa relação”, explica Dr. Luiz.
Ainda sobre a teoria, o especialista completa: “se o mapa das espinhas da medicina chinesa e ayurvédica fosse uma verdade comprovada, pessoas com acne em praticamente todas as regiões do rosto, teoricamente, estariam com quase todos os órgãos internos doentes, o que não é observado na prática.”.
Isso pode gerar ansiedade nas pessoas, que podem buscar tratamentos alternativos que não vão resolver o problema. Dessa maneira, é fundamental entender que, muitas vezes, a causa da acne não está ligada a nenhum outro tipo de doença no corpo.
“A acne é uma doença de pele por si só, ela não é indício de outras doenças ou desequilíbrios fisiológicos. Ela é multifatorial com caráter genético e principalmente hormonal”, desenvolve Dr. Luiz.
Existem diversos motivos que fazem ela surgir, desde os incontroláveis, como predisposição genética, até aqueles sobre os quais podemos agir. Alguns exemplos são dietas mais equilibradas e rotinas mais saudáveis. Nesse sentido, é importante sempre procurar um dermatologista para investigar caso a caso.
Como adiantamos, existem algumas verdades em relação à saúde do nosso corpo e à acne. “É verdade que, dependendo do quadro clínico, da idade, do gênero e dos hábitos, a acne pode ‘preferir’ algumas regiões do que outras”, afirma o Dr. Luiz.
Isso não é uma regra, mas, durante a puberdade, a região central da face pode sofrer mais com o aparecimento de espinhas que outras partes. Já nas mulheres, tenta-se fazer uma relação entre quadros de distúrbios hormonais com acne que aparece no queixo e na mandíbula, o que pode gerar certa confusão.
“A acne da mulher adulta (AMA) é diferente da acne vulgar e tem tratamento diferenciado. É verdade que a espinha da mulher adulta costuma acometer regiões mandibulares e queixo, eventualmente se estendendo para o pescoço. No entanto, a localização dela por si só não é um diagnóstico de distúrbio hormonal”, diz o especialista.
Agora que já sabe que o mapa facial da acne não é uma informação cientificamente comprovada, você pode estar se perguntando como cravos e espinhas surgem. Não existe uma única razão para isso: a acne, em si, é causada pela combinação de vários fenômenos como:
Considerando que a grande maioria dos adolescentes vai ter acne, o aparecimento dela não deve levantar suspeita de outras doenças a princípio. O que deve ser feito é consultar um dermatologista para que seja estabelecida a melhor rotina de tratamento para amenizar a doença.
Se qualquer tratamento tópico ou medicamentoso for preciso, o dermatologista pode indicá-lo com base nos exames exigidos. Caso julgue necessário, ele pode direcionar o paciente a um especialista diferente. Nunca tente se autodiagnosticar!
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