Você já se perguntou se desenvolver estria no rosto é uma possibilidade? Se sim, saiba que você não é a única pessoa que sofre com mitos e verdades envolvendo esse processo cutâneo.
Para você não se preocupar mais com essa questão frequente, a Creamy preparou um conteúdo completo para consultar sempre que precisar. Aqui, vamos explicar desde o que é uma estria até como você pode minimizar a aparência dela, caso incomode. Continue a leitura!
O que realmente são estrias?
O primeiro passo para entender a estria no rosto é compreender o que ela é na realidade. Existe um senso comum de que estrias são resultantes do estiramento repentino da pele. Essa ideia não está errada, mas há muito mais fatores ligados ao processo.
De fato, quando a pele “estica” de uma vez só, é possível que estrias se formem. Porém, isso não acontece simplesmente porque a pele não resistiu à expansão, mas sim porque duas proteínas essenciais não puderam suportar esse nível de estiramento.
O colágeno e a elastina são proteínas que cuidam, respectivamente, da firmeza e da elasticidade da pele. Quando é esticada em excesso, a pele entra em um processo inflamatório que faz as fibras colágenas e elásticas se romperem, formando estrias na pele.
As lesões podem ser identificadas em homens, mas são mais comuns em mulheres, sendo que 60% dessa população as desenvolvem entre os 9 e 35 anos. Em pessoas grávidas, esse número é ainda maior: a chance de desenvolvê-las passa a ser de 90%.
Onde as estrias se formam?
A grande maioria das pessoas provavelmente já viu uma estria de perto. Ela é uma leve laceração de aparência esbranquiçada, que normalmente ocorre onde a pele costuma sofrer esses estiramentos: coxas, nádegas, barriga, seios e braços.
Apesar disso, ela não é exclusiva dessas áreas, podendo aparecer em qualquer parte do corpo. Então, sim, existe estria no rosto, mas é um evento raríssimo.
Isso porque, como explicamos, as lesões só se formam quando há uma distensão significativa e/ou abrupta da pele, o que é raro — mas não impossível — em certas áreas. Se você está percebendo que existem estrias se formando em locais incomuns, é importante buscar ajuda médica.
No geral, elas não passam de lesões na pele que não causam nenhum efeito negativo. No entanto, em alguns casos, elas podem ser sintomas da síndrome de Cushing, o que exige tratamento com um profissional.
Síndrome de Cushing
A síndrome de Cushing é uma doença que causa excesso de gordura corporal em determinados locais e dificuldade de cicatrização da pele, entre outros sintomas. Especialmente por causa desses sintomas, ela pode ocasionar o desenvolvimento de estria no rosto e em outras partes inusitadas do corpo.
Normalmente, a doença é causada por conta de níveis exagerados de cortisol no organismo, que podem ter origem externa ou interna. Existe tratamento e cura na maioria dos casos, mas é preciso acompanhamento médico.
É possível prevenir?
Estrias são processos naturais do corpo, por isso é muito difícil prevenir o aparecimento delas. Mesmo tomando as medidas que são normalmente recomendadas, como a hidratação e o uso de cosméticos que estimulam a produção de colágeno, elas podem se desenvolver por diversas causas:
- ganho repentino de peso;
- crescimento acelerado;
- fricção cutânea;
- gravidez;
- anorexia;
- ganho de massa muscular.
Enquanto algumas dessas causas são controláveis, outras não podem ser evitadas com a mesma facilidade. Em alguns casos, as estrias resultam de predisposição genética e até desregulação hormonal, outras causas extremamente fora do controle de qualquer pessoa.
Contudo, vale lembrar que estrias no rosto ou no corpo são benignas e não vão causar nenhum problema. A busca por tratamentos contra as lesões é puramente estética, então, se elas não causam esse tipo de incômodo no seu caso, você não precisa se preocupar.
Tratamento
Hoje em dia, existe uma série de estudos que buscam como tratar estrias, além de diversos tratamentos para minimizar a aparência das lesões. Por serem um processo de cicatrização e atrofia da pele, estrias nunca vão desaparecer, a não ser que seja o ciclo natural delas.
Mesmo assim, existem alternativas para diminuir o impacto visual que elas causam na pele. O uso de lasers, tratamentos microabrasivos, luz pulsada e cosméticos que estimulam a produção de colágeno pela pele são opções que podem gerar resultados, mas isso nem sempre acontece.
Para descobrir a melhor opção para você, consulte um dermatologista. Ele pode indicar os tratamentos possíveis e acompanhar os resultados regularmente, a fim de examinar a eficácia deles em sua pele.
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