A rotina de skincare perfeita contempla, além de cuidados diários e uso regular de cosméticos recomendados por um(a) dermatologista, a esfoliação da pele. Mas, por que esse processo é tão importante? Qual é a diferença entre esfoliação química e física? Dá para fazer as duas juntas?
A dermatologista Larissa Alvarenga, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), nos explicou quais são os benefícios da esfoliação e a melhor forma de incluir os esfoliantes, químicos e físicos, na rotina de autocuidado. Confira!
“A esfoliação é uma etapa importante da rotina de skincare para deixar a pele mais bonita, radiante, saudável e com aspecto jovial. Através dela conseguimos garantir a melhora no viço e textura”, conta a Dra. Larissa.
O processo remove as células mortas, ou seja, retira resíduos que não são necessários, promovendo a renovação celular por meio da descamação da superfície cutânea. A esfoliação é essencial para a saúde da pele, desde que seja realizada de forma equilibrada, sem excessos. A periodicidade ideal deve ser definida por um(a) dermatologista.
A esfoliação química e física são as mais conhecidas. Ambas oferecem benefícios incríveis, mas é imprescindível saber qual é a mais indicada para o seu tipo de pele e como incluir os esfoliantes na sua rotina.
A principal diferença dos dois tipos de esfoliação está relacionada ao processo de uso. “A esfoliação química consiste na remoção de células mortas presentes na superfície da pele, por meio da aplicação de cremes formulados com ácidos, em sua grande maioria, que promovem a descamação”, informa a dermatologista.
“Na minha prática clínica, dou preferência para os alfa-hidroxiácidos (AHAs) e beta-hidroxiácidos (BHAs). Os ácidos glicólico, mandélico, lático e salicílico são recomendados pela facilidade de manuseio e eficácia”, diz. “Esses ácidos são capazes de promover uma renovação celular controlada da camada superficial da pele, fazendo com que as células mortas se desprendam. O resultado é uma pele renovada, com mais brilho, vitalidade e textura macia”.
Já quando falamos em esfoliação física, estamos nos referindo a um processo com atrito e grânulos. “É uma esfoliação mecânica por microabrasão, feita através dos peelings de cristal e diamante, ou até mesmo pela aplicação de produtos com grânulos – assim como os sabonetes esfoliantes. É recomendada para todos os tipos de pele, mas deve ser feita com cuidado, de forma gentil, pois pode agredir as peles mais sensíveis”.
De acordo com a dermatologista Larissa, a indicação para esfoliação química é criteriosa e deve ser realizada por um profissional da área. “A escolha do melhor produto depende da sensibilidade e características da pele, bem como objetivo do tratamento proposto. Durante o uso de um esfoliante químico, o paciente deve estar atento aos fatores externos e utilizar protetor solar. Alguns ácidos de alta concentração podem causar irritações, por isso devem ser aplicados de maneira cautelosa”.
No geral, os esfoliantes químicos podem ser utilizados todos os dias, especialmente em peles oleosas e acneicas. Já para quem tem a pele seca ou sensível, a dica é mantê-la sempre hidratada e respeitar a frequência recomendada.
A esfoliação física, como já mencionamos acima, precisa ser feita de forma delicada. “É possível fazer em casa mesmo, lembrando que a pele deve estar bem hidratada e sem irritações. Devemos observar a periodicidade e tamanho dos grânulos. Produtos com grãos maiores são mais abrasivos, por isso devem ser usados com menor frequência (no máximo uma vez por semana)”.
Os peelings físicos utilizam aparelhos de microdermoabrasão e podem ser feitos por um(a) dermatologista ou esteticista, conforme a necessidade.
Essa é uma das dúvidas mais comuns de quem usa nossos Creamys, ou qualquer outro esfoliante químico. A Dra. Larissa responde prontamente: “Costumamos dizer que todo excesso pode ser prejudicial. Então, genericamente, não podemos afirmar que todos podem adotar os dois tipos de esfoliação na mesma rotina. Cada caso deve ser analisado de forma individual e personalizada”, conclui a especialista.
Fazer esfoliação química junto com a física, mesmo que em outro dia, deixa a pele muito sensibilizada, diminuindo suas defesas naturais. O time da Creamy não recomenda esfoliantes físicos durante o tratamento com ácidos, a fim de evitar reações indesejadas. Mas, vale lembrar que consultar um(a) dermatologista é sempre a melhor pedida para garantir os melhores resultados.
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obrigadissimo por esse post!!! estava tendo espinhas e achando que seria um problema do produto, quando na verdade estava acontecendo um excesso de esfoliação or eu fazer a fisica e a quimica com o acido latico. Falei com o atendimento de voces e me esclareceram isso, foi só eu mudar essa rotina que a pele voltou a ficar perfeita <3 esse post é necessário demaaaaaais
Oi, Gabi!
Nós que agradecemos o seu feedback! 🥰 Essa é uma pergunta muito frequente em nossos canais de atendimento, por isso resolvemos tirar todas as dúvidas sobre o assunto de forma mais detalhada. Detalhes que fazem toda a diferença na rotina de skincare, né? Conte sempre com a gente! 😘