O vitiligo na pele é uma doença muito comum. Presente em 1% a 2% da população mundial, ele é caracterizado pelas manchas despigmentadas e bastante delimitadas em determinadas partes do corpo.
Apesar da incidência, assim como diversas condições de saúde, existem muitos mitos que circundam o vitiligo. Isso pode criar muitas dúvidas, especialmente em pessoas que desenvolvem a doença.
Por isso, o blog da Creamy trouxe um conteúdo exclusivo para desmistificar algumas concepções sobre o vitiligo e esclarecer dúvidas frequentes que surgem ao redor do tema. Quer aprender um pouco mais? Então, é só continuar a leitura!
Quais são os sintomas do vitiligo?
O principal sintoma da doença vitiligo são as famosas manchas brancas que aparecem na pele do paciente, chamadas de manchas acrômicas. Elas acontecem porque essa é uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico da pessoa produz anticorpos contra o próprio organismo.
Nesse caso, esses anticorpos agem contra os melanócitos, células cutâneas responsáveis pela produção de melanina. Por sua vez, essa substância é o que dá pigmento à nossa pele. Por isso, quando os melanócitos deixam de funcionar normalmente, as áreas afetadas perdem a pigmentação completamente.
As manchas de vitiligo, no início, podem ser pequenas e até passar despercebidas. No entanto, conforme a doença avança, elas podem aumentar e tomar partes inteiras do corpo. Elas são mais comuns em áreas como dedos, cotovelos, punhos, axilas, joelhos, pernas e ao redor dos olhos, nariz e boca.
O vitiligo é contagioso? O que causa a doença?
Muitas pessoas acreditam que o vitiligo é contagioso, o que cria um grande estigma ao redor da doença. Por isso, é fundamental reforçar que o vitiligo não é contagioso de nenhuma maneira. Além disso, é uma doença benigna: não existe nenhum estudo que comprove efeitos físicos negativos.
Logo, mesmo que você desenvolva vitiligo na pele, isso não é motivo de preocupação. Procure um dermatologista e siga as recomendações dele. As causas da doença ainda não são certas, mas acredita-se que seja uma questão genética; a taxa de ocorrência familiar chega a 30% dos casos.
Existe algum fator externo que causa a doença?
Não existe nenhum fator externo que cause vitiligo na pele de uma pessoa. Porém, fatores externos podem desencadear a doença em pessoas geneticamente propensas a desenvolvê-la.
Dessa maneira, o uso de alguns medicamentos, cremes e outros produtos que tenham hidroquinona, por exemplo, podem facilitar o aparecimento dos sintomas da doença. Traumas físicos na pele, como atrito e pressão em excesso, também podem levar ao aparecimento das lesões.
Lesões de vitiligo podem aparecer após um processo de cicatrização, como numa cicatriz cirúrgica ou em algum machucado que ocorre na pele. Cuidar da saúde emocional também é outro fator importante para evitar que a doença apareça ou avance: prevenir o estresse é um dos pilares do tratamento.
O vitiligo tem tratamento?
Mesmo que a doença seja benigna, como mencionamos anteriormente, muitas pessoas com vitiligo buscam tratamento. De fato, é muito importante buscar instruções profissionais quando suspeitar da doença, pois apenas um dermatologista pode atestar o diagnóstico correto de um paciente.
Existe tratamento para vitiligo, mas não há cura. Isso significa que, mesmo utilizando os métodos atuais para evitar o avanço da doença, ela será apenas controlada, sem deixar o organismo do paciente. Hoje em dia, os tipos de tratamento existentes são:
- lasers;
- fototerapia;
- cremes e pomadas à base de corticoides;
- medicamentos imunossupressores.
Um dos cuidados mais importantes para quem tem vitiligo na pele, no entanto, é o acompanhamento psicológico. Isso porque, por causa da mudança de aparência e do julgamento social, muitos pacientes com a doença podem desenvolver problemas de autoestima.
O skincare muda para quem tem vitiligo?
No geral, uma pessoa que tem vitiligo não precisa fazer grandes mudanças no skincare. Contudo, se você já tem uma rotina de cuidados com a pele e percebeu que há despigmentação de uma certa área do rosto, é muito importante procurar um médico.
Isso porque não só o vitiligo pode causar hipopigmentações ou acromia cutânea. Dessa maneira, é fundamental realizar os testes necessários para identificar a presença de uma doença ou qualquer outro agente dessa despigmentação.
Alguns diagnósticos podem exigir tratamentos e mudanças na rotina, enquanto outros não. No caso do vitiligo, as áreas afetadas pela doença só devem receber uma dose maior de fotoproteção, pois a falta de melanina diminui a capacidade natural da pele de se proteger contra raios solares.
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