Você já ouviu falar em fototipo de pele?
Em resumo, o fototipo fala da cor natural e da sensibilidade ao sol de cada pele. É ele que determina a facilidade que cada pessoa tem de se bronzear, por exemplo. Entenda mais a fundo!
“A mais famosa classificação dos fototipos cutâneos é a escala Fitzpatrick, criada em 1976 pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. Ele classificou a pele em fototipos de um a seis, a partir da capacidade de cada pessoa em se bronzear, assim como, sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol”, explica a Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Confira a escala:
Vale ressaltar que a classificação é dos anos 70 e foi feita por um americano. “No Brasil, temos muito fototipos intermediários, por causa da miscigenação. Às vezes a pessoa não se encaixa 100% nas características de um fototipo, mas fica entre um e outro”, esclarece Luiz Romancini, médico especialista em dermatologia.
“Quanto menor o fototipo, ou seja, 1 e 2, a pessoa já produz menos melanina. Então, quando se tem uma inflamação, agressão ou irritação, a capacidade dessa pele produzir mais melanina e fazer uma mancha é menor”, revela o médico.
No entanto, a proteção solar é imprescindível para esses fototipos. “As peles mais claras queimam mais fácil, porque a melanina age como um filtro UV.”
Quando essas peles são tratadas com ácidos, a necessidade de proteção aumenta. “Nota-se uma vermelhidão mais fácil. A pele por si só já absorve mais luz do que uma pele negra.”
Já os fototipos mais altos, quando sofrem uma lesão, descascam e se renovam, podem manchar mais facilmente. Isso porque a chance de a nova pele surgir mais clara ou mais escura é muito alta. O melasma tem uma maior prevalência nesse grupo. “Os melanócitos, as células responsáveis por produzir a melanina da pele, são muito sensíveis a agressões externas”, diz o especialista.
“Os fototipos 3, 4 e 5 também podem ser chamados de mestiços e são os mais comuns no Brasil”, acrescenta o Dr. Luiz. “Nesses fototipos ainda pode-se observar hiperpigmentação (manchas escuras) como complicação dos peelings superficial e médio, qualquer que seja o agente esfoliante utilizado. Essas manchas ainda podem ocorrer espontaneamente ou caso haja exposição solar mínima durante a fase após o peeling, na qual a pele ainda está bastante sensível e avermelhada.”
Por isso, apesar da menor sensibilidade a queimaduras solares, peles mais escuras também devem se proteger adequadamente do sol, principalmente após procedimentos estéticos, cirúrgicos e durante o uso de ácidos.
“O ácido retinóico em peles morenas pode causar manchas claras ou escuras como efeitos colaterais, sendo os AHAs os mais seguros para peles morenas e negras, ou seja, fototipos 3 a 6. O ácido glicólico e o ácido mandélico são considerados os ácidos mais seguros em fototipos mais altos por apresentarem menor potencial de irritação”, indica Romancini.
As manchas causadas pelo uso incorreto de ácidos normalmente são adquiridas na fase em que a pele está muito sensível, avermelhada. Por isso, ressaltamos: nesse período é fundamental hidratar sua pele e protegê-la da luz, calor e sol até a completa recuperação da sensibilidade.
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